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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Perfil das prescrições em duas UBS do município de Santos SP

Ana Akacia Alves Barbosa; Bruna Aguiar Portugal Viotti; Gabriela Karin de Souza*; Juliana Borges Pinto; Ligia de Souza Pinto*; Paulo Angelo LorandiCentro de Ciências da Saúde, Curso de Farmácia; Universidade Católica de Santos 
O objetivo do presente trabalho foi o de descrever o perfil das prescrições de médicos lotados em duas UBS do município de Santos. O estudo foi realizado em duas UBS, escolhidas aleatoriamente, e buscou-se estabelecer alguns indicadores utilizando como base metodológica indicativos da OMS.  Foram estudadas 2146 prescrições divididas entre as de Clínica Geral e de Pediatria. Essas prescrições definiram 3616 medicamentos prescritos para Clínica Geral e 604 para Pediatria. A média de medicamentos por prescrição foi de 2,3 para Clínica Geral e 1,8 para a Pediatria, números considerados razoáveis. A relação de medicamentos atendidos foi de 89,4% para Clínica Geral e 80,1% para Pediatria. Respectivamente as principais causas do não atendimento foram a falta de medicamentos e a prescrição de medicamentos não padronizados para a rede. A prescrição de medicamentos não padronizados demanda ações de orientação aos prescritores, bem como o atendimento à legislação de se prescrever em DCB. Encontrou-se a opção pelo nome de fantasia mais na pediatria (20%) do que na Clínica Geral (6%). A escrita ilegível, ou a não identificação médica pelo carimbo, foi constatada em 20% das prescrições, o que também poderia ser resolvido com intervenção de treinamento. O tamanho da amostra não permite inferência para o município, mas mostrou-se consistente com outros trabalhos. 
Unitermos: Assistência Farmacêutica. SUS. Atenção Primária.