Espero contribuir, com esse BLOG, para a construção do conhecimento farmacêutico.
Vamos interagir, criticar, construir um conhecimento novo, utilizando-se de um novo instrumento.

Saudações farmacêuticas a todos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

No que você acredita?


Olá para todos!

Estive ausente desse blog, nas duas últimas semanas. Muitas coisas por resolver.
Havia postado uma enquete e quinze colegas responderam. A grande maioria está feliz com a profissão. Sei que é um número inexpressivo e não tem o menor caráter científico de pesquisa, mas acho que espelha a realidade.
A percepção que tenho, ao conversar com colegas, é que há muita gente se realizando em ser farmacêutico.
Apesar de ainda ser proprietário de farmácia, há muito que não fico no balcão. Não fico porque não preciso, afinal há mais dois em minha família, minha esposa e meu filho. Mas ficaria com muito prazer, ainda que me sinta muito realizado como professor.
Uma fala que faço com constância é a de que, por pior que esteja, hoje está muito melhor do que quando me formei, em 1981 (acho, rs. Faz muito tempo.). Não falo isso na perspectiva comodista, mas para ver que estamos em pleno processo de evolução. Há muitos farmacêuticos em farmácias, mas precisamos e vamos melhorar a qualidade desse serviço.
Acredito firmemente que, para o farmacêutico poder evoluir, há de se educar a sociedade sobre o uso racional do medicamentos em uma relação dialética "intelectuais-massa", no conceito gramsciniano.
O filósofo italiano dizia que "o estrato dos intelectuais se desenvolve quantitativa e qualitativamente, mas todo o progresso para uma nova ‘amplitude’ e complexidade do estrato dos intelectuais está ligado a um movimento análogo da massa dos simplórios, que se eleva a níveis superiores de cultura e amplia simultaneamente o seu círculo de influência, através de indivíduos, ou mesmo grupos mais ou menos importante, no estrato dos intelectuais especializados."
O que eu entendi dessa citação é: Farmacêutico, ensine ao povo que ele precisa de você! As pessoas querem medicamentos porque dizem para elas que é bom, mas como consumo. Nessa ótica, fiz uma pergunta para os meus alunos: é possível se garantir o URM em um mundo capitalista?  
Acredito que sim, mas precisamos de profissionais conscientes e fiscalização ferrenha. E você, no que acredita?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A pedido do aluno Rodrigo Chelotti

Rodrigo Chelotti é meu aluno do 6º semestre, do curso de Farmácia da Unisantos. Entusiasmado, interessado e atuante como deveriam ser todos os alunos. Ele me pediu para que publicasse um texto dele, aqui no blog. Eu o faço como uma homenagem ao Rodrigo, mas também a todos aqueles alunos que entendem que o professor deve seu um facilitador do seu próprio aprendizado. Um abraço para o Rodrigo.


O jaleco branco é mais que um equipamento de proteção individual
É a marca registrada dos profissionais da saúde
É o símbolo de respeito e amor ao próximo
É o prêmio honroso que vem de muito estudo e dedicação
É a cicatriz de noites e noites em claro
Para vestir um desse:
Será necessário cair em um mundo cheio de moléculas orgânicas
Conhecer as mais diversas reações enzimáticas
Desde a amilase até o confins do ciclo de Krebs
Para no fim, saber exatamente como criar novos fármacos
E o que estes novos medicamentos proporcionarão exatamente ao Corpo Humano
Conhecer as secretas e singelas diferenças entre o veneno e a cura
E poder proporcionar a você e a toda humanidade
Ferramentas para se viver mais e melhor
POR ESSAS E OUTRAS, QUE SOU
FARMACÊUTICO E TENHO UM JALECO BRANCO