Entrevista
Ex-diretor da Faculdade de Farmácia da Universidade Católica de Santos, professor Paulo Lorandi acrescenta que "se levarmos em conta os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que diz que em países onde a assistência farmacêutica está bem resolvida a relação é de um farmacêutico para cada 2 mil habitantes, ainda teríamos de formar mais profissionais". Aqui, a relação é de um profissional para cada 3 mil habitantes.
Paulo, li novamente esta reportagem e parte do que vivíamos em 2001 continua se repetindo.
ResponderExcluirNo Sudeste, em especial Regiões Metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte, temos uma avalanche de profissionais recém formados. Já no interior o déficit de profissionais e a população sem acesso ao sistema. Se pensarmos deste modo precisaremos formar muitos profissionais.
O ensino como um todo está inserido na economia de mercado, onde o superior perdeu muito com isso, desqualificando os profissionais egressos.
Vejo, em conjunto, a proliferação de estabelecimentos de varejo criando uma economia concorrencial prostituída. Tem mais drogarias que lojas de roupa ou sorveterias.
Precisamos ser otimistas e continuar batalhando pela melhoria da assistência farmacêutica, incluindo a formação do farmacêutico. Abraços e obrigado pela cooperação
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